UNIT-UNIVERSIDADE
TIRADENTES
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
ATIVIDADE DE CAMPO:
ENTREVISTA A UM POLÍTICO OU A UM CANDIDATO NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES.
OBJETIVO: IDENTIFICAR
QUAL O GRAU DE CIENCIA E COMPROMETIMENTO COM OS PROBLEMAS TRABALHISTAS, SOCIAIS
E PREVIDENCIÁRIOS DA COMUNIDADE EM QUE ESTÃO INSERIDOS E PRETENDEM REPRESENTAR
PERGUNTAS:
1-
Como
o Senhor analisa a situação do desemprego existente em nossa (sua) cidade e a
que atribui o número excessivo de pessoas desempregadas?
Embora a taxa de desemprego no país
tenha se mantido estável, o número de pessoas desempregadas na Cidade de Maceió
ainda é bastante elevado. Isso ocorre por vários fatores, entre eles:
a) a falta de incentivo público para a
instalação de indústrias em nossa Cidade: Como sabemos, o setor industrial gera
emprego e renda para a população e favorece a expansão de outros setores como o
comércio e a prestação de serviços;
b) a falta de investimentos em áreas
específicas como educação. É sabido que em algumas áreas muitas vagas de
emprego não são preenchidas porque não existem pessoas capacitadas para o
exercício das funções.
c) alguns outros fatores estruturais
da nossa cidade desestimulam alguns empresários a aqui se instalarem, pois não
temos um pólo industrial adequado, nos falta saneamento básico, a falta de vias
para escoamento de produção(engarrafamento por tudo quanto é lado), transporte
público inadequado.
2-
O
Senhor acha que a forma com que estão sendo aplicados os programas
assistenciais federais, principalmente o bolsa família, resolve o problema do
desemprego existente ou isso apenas é um paliativo?
Os programas assistenciais do governo
federal, principalmente o bolsa família, tem uma importância extraordinária na
diminuição da miséria existente em nosso país. Isso é reconhecido, inclusive,
pela UNICEF. Aquele que tem fome não pode esperar o crescimento da economia e o
pleno emprego para, somente depois, poder se alimentar. No entanto, sabemos que
isso é apenas um paliativo, uma solução necessária, porém temporário.
O que realmente pode resolver o
problema da miséria e das desigualdades sociais é o crescimento econômico, a
geração de emprego, o pagamento de salários justos aos trabalhadores. No
momento em que isso acontecer, os programas sociais não serão tão necessários.
Hoje, infelizmente, ainda são.
3- Quais outras medidas deveriam ser
tomadas pelos gestores públicos e políticos do município?
a) Aplicação dos recursos públicos de
forma a privilegiar as áreas de educação, saúde, segurança e transporte
público;
b) Deve-se também buscar parcerias com o
governo federal, estadual e a iniciativa privada para a realização de tarefas
que o Município, sozinho, não tem condições de realizar. Muita coisa pode ser
feita, o que se requer muita vontade política de trabalhar por aqueles que mais
precisam(citar o que).
4-
Considerando
que quanto mais pessoas na assistência, menos teremos pessoas na Previdência,
como senhor vê o futuro dessas gerações que estão fora do mercado de trabalho e
da Previdência e serão os idosos do futuro?
O sistema assistencialista do governo
federal é estendido àquelas pessoas consideradas miseráveis. Não queremos ter
no futuro um monte de miseráveis mendigando alguns desses benefícios
assistenciais. Queremos sim, ter pessoas empregadas, recebendo salários
decentes e contribuindo com a previdência social para poder ter direito a se
aposentar de forma digna e a usufruir dos benefícios de uma previdência social.
Para isso, devemos criar mais empregos formais e estimular a formalização daqueles
que trabalham na informalidade: a quantidade de pessoas que trabalham na
informalidade, não recolhendo contribuições previdenciárias, é gigantesca(essas
pessoas de alguma forma no final da vida vão usufruir de benefícios
assistenciais sem ter nunca contribuído com o sistema).
5- Como político e formador de opinião,
quais as medidas, dentro do alcance da área de atuação do mandato que ocupa ou
pretende ocupar, o Senhor pretende tomar para ajudar a resolver os problemas
sociais, previdenciários e trabalhistas da comunidade?
Tudo isso se resolve com a criação de
empregos formais e a formalização dos ditos empregos informais.
Quanto aos problemas sociais.
Não existe problema social maior para
uma população do que o problema do desemprego. Maior porque ele contamina de
forma indireta vários outros indicadores sociais, como por exemplo a violência.
Pesquisas já demonstraram que o índice de violência de um determinado Município
está ligado diretamente ao número de pessoas desempregadas, ou seja, quanto maior
for o número de desempregados, logicamente será também maior o índice de
violência. Então ao se criar emprego se está atacando um dos problemas sociais
mais graves de uma população que é o desemprego.
Quanto aos problemas previdenciários.
A Previdência Social é regida por um
sistema contributivo, ou seja, aqueles que contribuem se aposentam, aqueles que
não contribuem não se aposentam. E para que a pessoa possa contribuir só
existem duas maneiras, exercendo atividade de trabalho ou contribuindo como
facultativo.
Então ao se criar emprego se está
aumentando a arrecadação para os cofres da previdência e consequentemente
teremos mais pessoas usufruindo dos benefícios previdenciários.
Quanto ao problema trabalhista.
O problema trabalhista atual se
resolve exatamente aumentando o número de empregos formais e incentivando a
formalização dos empregos informais.
Logo, com a criação de empregos
formais e a formalização dos ditos empregos informais, resolveremos os
problemas trabalhistas por si só, como resolveremos os problemas sociais, posto
que de forma indireta estaremos atacando outros problemas sociais como a
violência, e, de forma reflexa estaremos resolvendo o problema da previdência,
uma vez que empregos formais aumentam a arrecadação para os cofres da
previdência, ao passo que possibilitam que mais pessoas possam usufruir dos
benefícios previdenciários, dentre eles a aposentadoria.
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